Polícia confirma: Flordelis planejou a morte do pastor Anderson e já tentava o envenenar com químico na comida há meses

A morte do pastor Anderson, executado na frente de casa em 2019, causou grande comoção em todo o país. Casada com o religioso, a deputada federal Flordelis tentava passar a imagem de casal perfeito com frequência e lamentou veementemente o que fizeram o seu marido.Porém, com o passar do tempo ela foi elencada como possível suspeita de participação no caso e, nesta segunda-feira (24), as autoridades confirmaram algo ainda mais alarmante. Ela não apenas participou, como arquitetou todo o plano, comprou a arma do crime e ainda tentou envenenar Anderson alguns meses antes da sua morte.

De acordo com as autoridades, Flordelis teria planejado tudo que aconteceu. A parlamentar financiou a arma e convenceu diversas pessoas a se envolverem e participarem do crime, trocando informações e avisando sobre os horários de Anderson. Um dos filhos do casal está preso há meses acusado de ter realizado os disparos que tiraram a vida do pai e outro por ter adquirido a arma usada no crime.Hoje agentes realizaram a prisão preventiva de outros 5 filhos do casal e de uma neta.

As investigações concluíram que o pastor Anderson foi morto por questões financeiras e de poder dentro da família. Ele é quem administrava todo o dinheiro da família, da igreja liderada por eles e também era quem tomava decisões importantes na casa.

Por conta da imunidade parlamentar, Flordelis não pôde ser presa. Para a concretização de sua prisão, seria necessário o flagrante do crime. Contudo, ela está impedida de mudar sua casa para outra cidade, deixar o país e também não pode manter contato com nenhum réu ou testemunha no caso.

Tentativas de envenenamento

Além disso, foi constatado que as tentativas de tirar a vida do pastor Anderson já aconteciam muito antes do dia da sua morte. Contudo, isso era feito de maneira mais discreta: ele era envenenado.

As autoridades relataram que, desde 2018, Anderson recebia comida envenenada com doses de compostos químicos como arsênico ou cianeto. O arsênico é um químico que apresenta alta toxicidade, é insípido e inodoro, o que facilitaria que fosse colocado na comida sem gerar muitas suspeitas. Já o cianeto, tem perfil também muito agressivo, podendo intoxicar o sangue e comprometer a oxigenação do corpo, gerando uma morte rápida. Seriam ao menos 6 tentativas de envenenamento, que fizeram Anderson ser encaminhado até a emergência hospitalar inúmeras vezes.

Da Redação do Acontece na Bahia.