“Podem entrar, já está morta”, grita marido após matar companheira com a polícia na frente de casa

Uma história revoltou o povo nesta quarta-feira (24). Desta vez, nem a presença da polícia conseguiu impedir que um homem tirasse a vida da própria esposa. Mas afinal, o que aconteceu?

Clenilda Alzira da Silva, de 43 anos, vivia com o marido na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Toda manhã, ela costumava pegar carona com um colega do trabalho, que parava na frente da casa por volta das 7h. Contudo, no dia em que tudo aconteceu, esse colega parou na frente da casa e Clenilda não apareceu. Então, ele resolveu ligar para ela, mas o celular só dava como desligado. Mesmo estranhando a situação, ele decidiu ir para o trabalho para não se atrasar e mandar mensagens para a colega.

No início da tarde, Clenilda finalmente o respondeu. Em ligação, ela afirmou que se ausentou porque viajaria até a casa da mãe, em Pernambuco. Entretanto, o colega notou que a mulher estava com uma voz muito estranha e decidiu acionar a polícia.

Então, quando chegaram até a residência, os policiais foram recebidos pelo marido de Clenilda, que estava enfurecido. Exaltado, o homem gritava e perguntava o que a polícia fazia na porta dele e se tinham mandado eles lá. Apesar dos policiais tentarem acalmá-lo, o homem voltou para dentro de casa ainda bastante zangado. Pouco depois disso, os agentes ouviram um grito vindo de dentro da residência.

Zombou da polícia

Logo na sequência, o marido de Clenilda reapareceu e gritou, com desdém, para os policiais: “Podem entrar, já está morta”. Os policiais entraram na casa, prenderam o homem e encontraram Clenilda esfaqueada e, infelizmente, já sem vida. Além disso, de acordo com o portal Globo, o delegado que está acompanhando o caso deu detalhes sobre a situação:

“Todas as roupas da vítima estavam danificadas, aparentemente cortadas com tesouras. Havia um quarto, provavelmente o quarto em que ela estava sendo mantida em cativeiro e a chave que tranca esse cômodo estava do lado de fora, o que nos dá a indicação que ela era mantida reclusa ali.”

Agora, o acusado segue preso e as autoridades seguem apurando os fatos.

Da Redação do Acontece na Bahia.