Mulher é presa sob suspeita de matar e atear fogo no filho recém-nascido em Anápolis

Uma noticia chocante tem causado revolta entre os internautas nesta quinta-feira (13). Isso, porque uma jovem foi presa sob suspeita de atear fogo e matar o próprio filho recém-nascido.

O caso aconteceu em Anápolis, cidade localizada a 55 Km de Goiânia, onde uma mulher de 24 anos foi presa suspeita de atear fogo no filho recém-nascido. Em depoimento, a mulher afirmou que cometeu o crime porque estava com vergonha de ter a gravidez descoberta. Ao delegado do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH), Wllisses Valentim, ela contou que ninguém podia saber da gestação.

“Segundo ela, a mãe é muito doente e até morreria se soubesse, ela estava com muita vergonha de ter sido descoberta, não queria o bebê e queria se desfazer dele”, diz o delegado.

A mulher revelou, durante o interrogatório, que o pai dela mora no exterior e que sua mãe vive acamada. Por isso, não receberia bem a notícia da gestação. A delegacia ainda não confirmou as informações fornecidas pela suspeita e não sabe quais os problemas de saúde que a avó do bebê supostamente possui.

O crime foi descoberto na última quarta-feira (12), após um pedestre ver um cachorro arrastando um corpo carbonizado por uma rua no Bairro Cerejeiras. Câmeras de segurança flagraram o momento em que a mulher desce do carro com o filho em uma caixa de papelão e entra no lote baldio. Em seguida, ela pega um galão com álcool para atear fogo ao corpo do neném.

Já o namorado da mulher afirmou, em depoimento, que ao saber da gravidez, eles decidiram realizar um aborto e que ela mentiu que havia dado certo. Wllisses afirmou que ele também será investigado para confirmar se tem envolvimento no crime.

O delegado completa que a jovem diz ter escondido a gestação com cintas para pressionar a barriga e chorou durante o interrogatório, mas estava convicta em sua decisão em não ter o filho. “Ela estava muito certa do que queria”, assegura o delegado.

Trecho do interrogatório da mulher revelado pelo delegado ao G1 indica que a o bebê, que teria nascido há cerca de uma semana, poderia estar vivo antes da mãe atear fogo. “Segundo ela, ele estava com corpo quente quando o colocou na caixa de papelão”, explica Wllisses.

A comprovação só poderá ser feita após o laudo cadavérico feito pelo Instituto Médico Legal (IML), que deve ficar pronto em até 15 dias.

De acordo com a Polícia Civil, a localização da mãe foi feita de forma rápida, entre outros fatores, porque o menino ainda estava com a pulseira usada em hospitais para identificar crianças. A mulher permanece presa no GIH e foi autuada pelo crime de ocultação de cadáver.

Leia também o portal do nosso editor www.romulofontoura.com.br

Da redação do Acontece na Bahia