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MP oferece denúncia contra síndica e amante pela morte do empresário Carlos Monttechiari

Uma notícia tem sido destaque nas redes sociais neste sábado (3). O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou a síndica do London Green Park, Priscilla Laranjeira Nunes de Oliveira e Leonardo Gomes de Lima, supervisor contratado pelo condomínio, casado e suposto amante, como responsáveis pela morte por motivo torpe do empresário Carlos Eduardo Monttechiari. 

Segundo a promotora Debora Cagy Erlich, Leonardo foi quem efetuou os disparos que matou Carlos Eduardo enquanto a síndica foi quem planejou toda a ação. A promotora ainda ressaltou que o homicídio foi por motivo torpe e sem tempo para reação. De acordo com denúncia apresentada, o empresário foi morto por mostrar muitas irregularidades e supostas fraudes na gestão de Priscilla, síndica responsável pelo condomínio London Green Park. O empresário teria descoberto um suposto desvio de R$ 800 mil. 

Um pedido de revogação da prisão feito pela defesa de Priscilla e Leonardo foi analisado pelo MP. O Ministério Público pediu a prisão preventiva por entender que poderiam ser criadas novas provas em razão de Priscilla morar no condomínio London Green Park, local também frequentado por Leonardo. As testemunhas do caso também em sua maioria são moradoras do condomínio. 

O empresário foi morto depois de acusar Priscilla de desvio de dinheiro do London Green Park. O crime aconteceu na manhã do dia 1º de fevereiro e foi registrado por imagens de câmeras de segurança.  

No primeiro momento a polícia pensou que se tratava de um latrocínio-roubo seguido de morte até a 27ª DP (Vicente de Carvalho) afirmar que o empresário havia sido síndico do condomínio e era desafeto de Priscilla. Carlos Eduardo havia convocado para 05 de fevereiro uma assembleia onde apresentaria documentos comprobatórios de fraudes praticadas pela síndica. Carlos descobriu um desvio de R$ 800 mil e por isso foi morto. 

“A vítima descobriu, com notas fiscais falsas ou fantasmas, que estavam sendo desviados mais de R$ 800 mil do orçamento do condomínio”, afirmou o delegado Renato Carvalho. 

Carlos Eduardo foi baleado quatro dias antes da reunião agendada na qual apresentaria provas da fraude. O empresário estava dentro do veículo, em frente do terreno que alugava, na Vila Kosmos, Zona Norte, quando foi surpreendido por um homem que efetuou disparos de ama de fogo que atingiram o seu tórax e abdômen. Carlos foi socorrido e encaminhado a hospital, mas veio a óbito no dia seguinte. 

 

Da redação do Acontece na Bahia

Foto: Reprodução/TV Globo