Ministério Público afirma que corpo de Lorenza chegou ao IML com muito pouco sangue e caso intriga os investigadores

Uma notícia tem sido destaque nas redes sociais nesta segunda-feira (17). O promotor André Luís Garcia de Pinho é denunciado pelo Ministério Público (MP) pelo homicídio da mulher dele, Lorenza Maria Silva de Pinho. Contra o promotor há também uma acusação do pai de Lorenza de que André afastava a mulher de amigos e parentes. A denúncia feita pelo MP contra o promotor que está preso em Minas Gerais, foi divulgada pelo Fantástico. Segundo a denúncia, o promotor conseguiu dopar e matar Lorenza. Entretanto o fato do corpo da Lorenza ter chegado ao IML praticamente sem sangue tem intrigado os agentes.

De acordo com as investigações, a morte da mulher foi premeditada pelo marido e houve a tentativa de cremar o corpo para desaparecer com as possíveis provas. Imagens de câmeras de segurança mostram o promotor saindo do prédio com sacolas de compras no dia 1º de abril. Entre as compras foi possível perceber duas garrafas de bebidas e este fato chamou a atenção dos agentes em razão do casal não ter o hábito de consumir bebidas alcoólicas, de acordo com informações de testemunhas.

Às 6h17 do dia seguinte, o promotor aparece no prédio falando ao telefone. Nesse momento ele liga para um hospital particular e solicita uma ambulância. O médico Tadeu Gonçalves Cardoso, que de acordo com as investigações conhecia Lorenza de outros atendimentos, chega ao apartamento, às 6h35. Após uma hora o médico e uma enfermeira saem do apartamento. A investigação diz que neste momento Lorenza já está morta. A causa da morte de Lorenza é apontada na declaração de óbito como  ‘pneumonite’, um engasgo, por alimento ou vômito. E ‘autointoxicação por exposição intencional a outras drogas’. Mas não é só isso…

A investigação da causa da morte de Lorenza foi dificultada em razão do corpo ter chegado ao IML com muito pouco sangue. Este fato tem intrigado o trabalho de investigadores uma vez que o corpo não apresentava cortes ou perfurações. A investigação também descartou algum tipo de manipulação durante o período de tempo em que o corpo esteve na funerária.

Da redação do Acontece na Bahia