“Meu guerreiro lutou muito. Nove paradas cardíacas”, desabafa mãe após perder filho de 4 anos, que teria sido picado por um escorpião

Ainda nesta segunda-feira (19), mãe relata dor ao lembrar do filho que morreu após uma suposta picada de escorpião em Pires do Rio, Goiás.

De acordo com entrevistas ao portal Globo, Renata Cardoso, de 28 anos, mãe do menino Davi Lucca Ferreira, de 4 anos, que morreu supostamente após ser picado por escorpião, contou que está sofrendo com a falta do filho, e que o menino costumava ser muito carinhoso, afirmando:

“Dói muito não o ver mais, não escutar todo dia ‘te amo, mamãe’, mas sei que está em um bom lugar ao lado de Deus. Peço para Deus me ajudar a superar mais essa barra e dar conforto ao meu coração”.

A criança morreu no sábado (17). O laudo médico confirmará a causa da morte do menino, porém a vigilância sanitária de Pires do Rio afirmou que Davi morreu após uma reação alérgica grave à picada de escorpião.

“Lutou muito o meu guerreiro. Não é para qualquer um aguentar nove paradas cardíacas. Deus levou meu anjinho e, junto, meu coração”, desabafou a mãe.

Internação

Segundo a mãe, a criança acordou de madrugada vomitando e com dor de cabeça. Ele foi levado ao hospital da cidade, onde o médico desconfiou de picada por escorpião por conta dos sintomas e da glicemia em 390.

Renata disse que o médico, em um primeiro momento, passou uma injeção para dor de cabeça, pois eram as queixas inicias do atendimento, mas, já em casa, a criança piorou.

“Ele vomitava sem parar, tipo uma secreção com espuma. Ele foi medicado e voltou para casa. Depois ele dormiu, mas estava muito gelado e delirando, falando coisas sem nexo. Então, voltamos para o hospital e o quadro se agravou”, contou a mãe.

Novamente no hospital, a unidade médica de Pires solicitou uma vaga de UTI no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia. Durante todo o atendimento médico, a criança sofreu várias paradas cardíacas, mas na nona, quando já estava na capital, não resistiu. O corpo da criança está alocado para exames no Instituto médico Legal (IML), para apontar a causa da morte.

Da redação do acontece na Bahia