Mãe é presa por desligar sonda que alimentava o filho de 3 anos

Um ato bárbaro de irresponsabilidade foi noticiado nesta segunda-feira (6) com uma mãe sendo presa por negligência e maus-tratos contra seu próprio filho de apenas 3 anos. A mulher desligou a sonda que a criança necessitava para se alimentar, em um ato que choca pela sua crueldade. Segundo relatos da Força Tática do 7º BPM, o menino, que sofre de paralisia cerebral, foi encontrado desfalecido. Além disso, a mãe também enfrenta acusações por tráfico de drogas.

O caso veio à tona quando a polícia recebeu denúncias sobre atividades de tráfico em uma residência no Setor Serra Dourada, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana. Ao chegar ao local, os policiais se depararam com cinco usuários de drogas, resultando na apreensão de 34 porções de crack e 26 de cocaína. Um dos usuários ainda confessou ter furtado frascos de medicamentos.

No interior da casa, uma cena ainda mais chocante aguardava os policiais: a criança de 3 anos, inconsciente, estava deitada no sofá. O filho da mulher dependia de alimentação por sonda e oxigênio, mas teve esses cuidados vitais negligenciados pela própria mãe, conforme sua própria confissão.

A polícia revela que não é a primeira vez que a mãe negligencia o cuidado com seu filho. Há cerca de sete meses, ela foi autuada pelo mesmo crime, porém o Juizado da Infância optou por manter a guarda da criança com ela. Segundo relatos de familiares, a mulher recebeu uma casa da prefeitura, mas a utilizou para o tráfico de drogas.

Diante dessa terrível realidade, o Conselho Tutelar e o Serviço de Acolhimento Familiar (SAF) foram acionados para assumir a guarda dos irmãos da criança. O menino, apresentando sinais de desnutrição, foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber os cuidados médicos urgentes.

Tanto a mãe quanto outro usuário de drogas foram detidos e encaminhados à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. A mulher enfrentará acusações por tráfico de drogas, maus-tratos contra vulnerável e violações do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Foto: Reprodução/PMGO

Da redação do Acontece na Bahia