A polícia do Rio Grande do Sul investiga a morte violenta de uma jovem argentina natural de Misiones, atropelada na rodovia RS-344 na madrugada do último domingo. A vítima foi identificada como Viviana Beatriz Villalba, de 22 anos. O corpo da mulher, que deixa uma filha de 4 anos, foi carregado em cima do carro por aproximadamente três quilômetros. Segundo o motorista, ele não havia percebido o ocorrido até chegar em casa.
O acidente aconteceu no quilômetro 65 da rodovia, entre as cidades de GIruá e Santo Ângelo, no noroeste do estado. Segundo o motorista do carro, a visibilidade na estrada estava ruim devido à forte neblina.
Em depoimento, o condutor do veículo, um Volkswagen Fox, afirmou que pensou ter atropelado um animal. Por isso, não parou. Ao chegar em casa, acompanhado da mulher, conta que percebeu o corpo de uma pessoa preso ao veículo e decidiu, então, procurara Brigada Militar.
Segundo informações da polícia do RS, câmeras de vigilância da cidade registraram o veículo em movimento entre 3h48 e 3h52 com o corpo da jovem preso ao teto do carro, segundo informou o jornal argentino El Territorio.
A jovem foi encontrada sem calças, usando tênis e um moletom preto. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal de São Luiz Gonzaga, onde será realizada uma autópsia para determinar a causa da morte.
A mãe de Viviana foi notificada do falecimento, e os procedimentos de repatriação estão em andamento.
A Boate Extase, localizada em Giruá, manifestou-se publicamente nesta semana sobre a morte de Viviana Beatriz Villalba, 22 anos, funcionária da casa noturna, vítima de um atropelamento ocorrido na madrugada do último domingo, 8 de junho.
De acordo com a direção da boate, Viviana deixou o local por volta das 3h42 da manhã, após o encerramento das atividades da casa, que se deu oficialmente às 1h30. Imagens do circuito interno de segurança, já entregues às autoridades, mostram a jovem saindo do estabelecimento trajando um moletom usado como vestido, meias nos pés, e carregando um aparelho de som portátil, um celular e um carregador.
Minutos depois de deixar a boate, Viviana foi atropelada na ERS-344. O laudo pericial apontou como causa da morte o politraumatismo, descartando qualquer indício de violência sexual ou uso de arma de fogo, conforme chegou a ser especulado nas redes sociais.
Ainda segundo a nota da Boate Êxtase, as investigações também afastaram a hipótese de que o condutor do veículo envolvido no atropelamento tivesse qualquer relação com a vítima ou estivesse presente na boate na mesma noite.
Fonte: Obituário do Face