Humorista Paulo Gustavo completa um mês internado por complicações da Covid 19; O quadro de saúde é crítico

Uma notícia tem sido destaque nas redes sociais nesta quarta-feira (14).O ator e humorista Paulo Gustavo continua internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em um hospital no Rio de Janeiro. Completando um mês de internação, o humorista ainda estar em estado crítico de saúde de acordo com a equipe médica do artista. Paulo Gustavo precisou ser internado no dia 13 de março depois de testar positivo para a covid 19 e desde então já se vão 30 dias lutando pela vida. Desde os primeiros dias, o marido de Paulo Gustavo, Thales Bretas afirmava que ele apresentava melhoras e agradecia as orações dos fãs.

No dia 21 de março apresentou dificuldade respiratória e precisou ser intubado como uma forma de precaução tomada por Thales Bretas que dizia ser ‘’mais um passo na cura da infecção’’.

“[Paulo] foi sedado e intubado para que a cura consiga se estabelecer nos seus pulmões sem cansá-lo tanto com a falta de ar que o incomodava”, escreveu. “Estou calmo, confiante e tenho certeza de que será um passo importante para a melhora completa do nosso guerreiro!!! Ele que é jovem, saudável, sem comorbidades e supercuidadoso, está passando por isso.”

No dia 2 de abril o quadro clínico de Paulo Gustavo piorou e precisou fazer uso de um equipamento chamado ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), espécie de pulmão artificial usado em quadros graves. Paulo passou ainda por uma pleuroscopia até que na quarta-feira (7) precisou fazer uma transfusão de sangue por causa do tratamento feito com o ECMO. “Por isso precisou tomar algumas bolsas de sangue”, disse Thales.

Foi realizado uma toracoscopia dias depois com sucesso segundo a assessoria de imprensa do humorista. Atualmente o boletim médico de Paulo Gustavo divulgado no último dia 11 de abril é considerado crítico. “A situação clínica do paciente é crítica e todos os profissionais têm se empenhado incessantemente pela sua recuperação”, afirma a nota.

“As diversas complicações pulmonares já demandaram procedimentos invasivos como broncoscopias, pleuroscopias e colocação de dispositivos intrapulmonares”, prossegue o texto. “Às fístulas broncopleurais identificadas e tratadas somaram-se a complicações hemorrágicas, mas que vêm respondendo, de certa forma satisfatória, à reposição dos fatores da coagulação deficitários.”

Da redação do Acontece na Bahia