Homem que humilhou entregador humilha funcionário de mercadinho: “Você não tem dinheiro, seu lixo!”

Neste sábado (10), um homem voltou às manchetes pelo que fez. Anteriormente, ele já havia revoltado o povo pela forma como agiu, mas aparentemente isso não o inibiu de errar novamente.

Há alguns meses, um homem ficou conhecido em todo o Brasil por humilhar um motoboy dentro de um condomínio de alto padrão em Valinhos, no interior de São Paulo. Na ocasião ele diminuiu o trabalho do rapaz, proferiu ofensas racistas e humilhou o entregador. Contudo, felizmente o entregador recebeu muito apoio depois da história, ganhou doações, ganhou um novo emprego e mudou de vida. No entanto, o agressor dele voltou causar revolta neste final de semana.

Dessa vez, o homem foi até uma pequena mercearia no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, e causou uma grande confusão. Ele humilhou um funcionário do estabelecimento e voltou a proferir ofensas racistas após ficar muito exaltado. Ele disparou:

“É racismo mesmo, seu preto. Você é italiano mesmo? Porque eu sou nórdico […] Seu ladrãozinho de merda. Isso aqui [gesticulou apontando para a própria pele] você tem inveja, seu bosta. Você não tem dinheiro, seu lixo.” Confira o momento:

Identificado como Matheus Abreu Almeida Prado Couto, o agressor seguiu para a nova casa depois da discussão no mercadinho, local onde vive sozinho desde a polêmica do ano passado. Entretanto, alguns motoboys identificaram o local da casa dele, iniciaram um pequeno protesto e até ameaçaram o Matheus. Para acalmar os ânimos, o pai de Matheus foi chamado.

Recorrência e justificativa

Então, em defesa do filho, o pai dele afirmou que Matheus é portador de esquizofrenia e que já passou por diversas internações. O quadro é considerado uma doença mental grave, que distorce a realidade do portador, podendo gerar agressividade, paranoia, alucinações e diversos problemas. No caso do condomínio, o pai apresentou essa mesma versão às autoridades.

Depois de algum tempo, Matheus desceu para conversar com paramédicos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e com guardas municipais. Após conversa, ele aceitou ser encaminhado até um hospital. As autoridades seguem acompanhando o caso.

Da Redação do Acontece na Bahia.