Uma jovem de 19 anos foi assassinada de forma brutal após atender um cliente em um programa sexual na noite de domingo (7), em Ubá, na Zona da Mata mineira. A vítima foi identificada como Ana Clara Garcia Veloso, conhecida em sites adultos como “Carol Souza”.
O encontro que terminou em tragédia
De acordo com a Polícia Civil, Ana foi contratada por R$ 700 por Jhonathan Oliveira Martins, de 29 anos, que teria solicitado “fetiches específicos”. Pouco antes de sair de casa, às 19h36, ela enviou uma mensagem a uma amiga demonstrando preocupação com o encontro:
“Tô indo atender esse cliente na casa dele, mas ele tem uns fetiches meio doido… Ele me ofereceu 700 reais, então tô indo. Se eu morrer, já sabe.”
Na manhã seguinte, o corpo da jovem foi encontrado enrolado em um lençol, vestindo apenas roupas íntimas, em frente à residência do suspeito, no bairro Industrial.
Discussão sobre pagamento e assassinato
As investigações apontam que, após o atendimento, os dois discutiram por causa do valor combinado. Durante a briga, o homem agrediu Ana com socos e, em seguida, a enforcou até a morte. Depois do crime, ele tomou banho, trocou de roupa e foi trabalhar normalmente, deixando o corpo na calçada.
Vizinhos acionaram a polícia ao perceberem a cena. A perícia identificou vestígios de sangue em vários cômodos da casa. Horas depois, Jhonathan foi localizado em um hospital, para onde havia ido após passar mal. No local, ele acabou preso em flagrante e confessou o homicídio.
Contradição religiosa choca moradores
Além da brutalidade do assassinato, o caso causou indignação pelo perfil público do suspeito. Nas redes sociais, ele se apresentava como religioso, compartilhava versículos bíblicos e até mantinha no WhatsApp o versículo do Salmo 23 como status.
Na biografia, dizia estar “em um relacionamento sério com o Espírito Santo”. A contradição revoltou moradores da região. “É um absurdo. Uma pessoa com esse discurso religioso cometer um crime tão monstruoso…”, disse uma vizinha, sem se identificar.
Despedida e investigação
O corpo de Ana Clara foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ubá. Ainda não há informações sobre o velório, mas, devido ao estado em que foi encontrado, o enterro deve ocorrer com caixão fechado.
A Polícia Civil segue investigando o caso para reunir mais provas e ouvir testemunhas. O assassinato de Ana reforça debates sobre a vulnerabilidade de mulheres em situação de prostituição e sobre a falsa imagem que alguns criminosos constroem para enganar a sociedade.
Da Redação com informações do site Bacci Notícias
Foto: Reprodução Redes Sociais / PCMG
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