Falsa enfermeira presa pela PF planejava lucrar R$ 600 mil com venda de supostas vacinas

Uma notícia tem sido destaque nas redes sociais nesta sexta-feira (7). A falsa enfermeira, Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, presa pela Polícia Federal (PF), por suspeita de aplicar supostas vacinas contra a Covid-19 em empresários de Belo Horizonte, estava planejando uma venda de aproximadamente 1.000 doses da suposta vacina. Informações da PF apontam que a falsa enfermeira tinha como objetivo lucrar R$ 600 mil com as vendas.

A Polícia Federal descobriu o ato criminoso quando teve acesso a mensagens por telefone trocadas entre Cláudia e familiares. As mensagens mostram que a movimentação financeira da família ‘‘acendeu o sinal de alerta’’ nas instituições financeiras. Em um trecho das mensagens Igor Torres diz a mãe: “a mulher falou que está entrando muito dinheiro na minha conta. É suspeita de lavagem de dinheiro”.

De acordo com o delegado Thiago Severo, os dados bancários dos acusados que ainda devem ser analisados pela polícia, demonstrará o quanto de dinheiro foi movimentado pela família e quais são os envolvidos no ato criminoso. Mas não é só isso…

O delegado ainda informou que muitos pagamentos foram efetuados por meio de transferência bancária e a falta destas informações impossibilitaria a identificação dos envolvidos. A análise bancária possibilitará identificar os envolvidos neste crime.

A PF conseguiu apurar que a falsa enfermeira conseguiu em apenas dois meses comprar dois carros novos, celulares e tabletes para familiares e agilizava a aquisição de um sítio. A polícia apreendeu os bens da falsa enfermeira.

De acordo com informações, até agora já foram ouvidas cerca de 90 pessoas como testemunhas e o objetivo da investigação é identificar o primeiro cliente da falsa enfermeira.‘‘Todos que eu identificar, que tiveram algum relacionamento, que se vacinaram com ela, vão ser intimados para tentar puxar o que a gente chama de paciente zero, a primeira pessoa que decidiu se vacinar com a investigada’’, disse o delegado.

Até o momento três pessoas foram indiciadas: a falsa enfermeira, o motorista que também é genro dela, e o filho de Cláudia. A falsa enfermeira responde o processo em liberdade apesar de ter sido presa em flagrante pela PF anteriormente.

Da redação do Acontece na Bahia