Ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella, vira réu na operação QG da Propina após investigações de lavagem de dinheiro

Nesta quarta-feira (03), a população ficou a par da decisão da juíza Juliana Benevides, responsável pela operação que investiga o ex -prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Por conta dessas investigações, ontem foi publicada a decisão de que Marcelo viraria réu no processo QG da propina, um esquema de lavagem de dinheiro que ocorreu durante a sua administração como prefeito.

No final do ano passado, dias antes de concluir o seu mandato na prefeitura do Rio de Janeiro, Crivella foi preso, mas foi liberado para cumprir a prisão domiciliar. Agora, ele torna-se réu pois seria o chefe de um esquema criminoso na prefeitura. Empresas interessadas em contratos ou que tinha dinheiro a receber pagavam propina a ele para agilizar os processos.

Além do ex prefeito, outras 25 pessoas, dentre elas o empresário Rafael Alves ( operador financeiro da quadrilha), ex- senador Eduardo Lopes e Mauro Macedo ( primo de Crivella) tornaram-se réu. Todos responderão por lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção.

A investigação do caso iniciou a partir de uma delação, na qual afirmava que empresários, pessoas físicas e jurídicas atuavam como “laranjas” e interferiam diretamente nas decisões da prefeitura, como nos processos de licitação que buscava beneficiar empresas que pagavam propina. Essas pessoas tinham poder nessas decições mesmo não tendo nenhum vínculo com a prefeitura.

A defesa de Crivella informou que irá se manifestar assim que tomar ciência da decisão.

Da Redação do Acontece na Bahia.