Na manhã desta quinta-feira (18), o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, foi preso pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo, após ser acusado de integrar um esquema de “rachadinha” no gabinete do deputado.
Esse consistia na devolução parcial de vencimentos ao parlamentar de forma ilícita. Queiroz e o filho do presidente, Jair Bolsonaro, negam o fato. De acordo com o MP, a prisão faz parte da Operação Anjo, que cumpre medidas cautelares autorizadas pela Justiça relacionadas ao inquério que investiga esses crimes.
Em conversas do WhatsApp acessada pelos investigadores, é possível vê Danielle Mendonça, ex-mulher do miliciano Adriano Nobrega que morreu em fevereiro, dizendo que o marido iria ficar com parte do salário que ela recebia do gabinete. O dinheiro seria para auxiliar o crime organizado comandado pelo marido.
Flávio Bolsonaro teria criado uma franquia de chocolate para poder lavar o dinheiro. Ele, segundo os agentes, é chefe de uma organização criminosa que atuou de 2007 à 2018.
