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“Estão aqui”: Mãe e filhos desaparecidos são encontrados sob escritura em área cimentada

Uma história difícil tomou as redes neste sábado (9). Após sumirem, uma mãe e seus dois filhos foram encontrados sem vida. Contudo, o que aconteceu vai muito além disso.

As autoridades encontraram, na última quarta-feira, três pessoas sem vida na cidade de Itaboraí, no Rio de Janeiro. Uma mãe e seus dois filhos, que estavam desaparecidas já há 3 anos, estavam sob uma construção cimentada com a inscrição “Eles estão aqui”. Maria Rosana Barboza, de 57 anos, e seus dois filhos, Rodrigo, de 35, e Germano, de 32 “apareceram” depois da morte de Gilnei, que teria sido companheiro de Maria.

Gilnei era policial militar e acabou expulso da corporação depois de uma acusação de homicídio. Então, em dezembro do ano passado ele teria tirado a própria vida. Semanas depois disso, agora em janeiro, um filho do ele foi até a casa para fazer uma limpeza e achou uma carta que teria sido escrita pelo próprio Gilnei. No papel, o ex-policial revelou que havia enterrado os corpo dos 3 há anos do quintal.

Depois de ler aquilo, o rapaz procurou a polícia e explicou a história. Então, uma equipe se dirigiu até a casa e encontrou uma área cimentada no quintal com a inscrição estão aqui. Lá, os agentes realmente encontraram as vítimas, depois de quase 4 anos. Mas não é só isso.

O filho falou sobre a carta

De acordo com o portal Istoé, o filho de Gilnei relatou o que o pai escreveu na carta. O ex-policial afirmou que não tinha motivos para matar a companheira e os filhos dela, que chegou em casa e os encontrou sem vida, mas temia ser condenado por conta do seu passado, pois seria o principal suspeito naquela situação:

“Na carta ele fala que encontrou as vítimas mortas ao chegar na casa e teria enterrado por medo do que a polícia iria concluir na investigação. Ele fala que não aguentava mais viver, que esse sentimento era muito ruim. Era ex-policial militar e teria sido expulso da corporação por ter cometido um homicídio.”

Além disso, curiosamente, a polícia não tinha nenhum registro de desaparecimento ou morte das vítimas. Agora o poder público está apurando o que realmente aconteceu.

Da Redação do Acontece na Bahia.