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Em documento, advogados pedem afastamento de Bolsonaro e mencionam “doenças mentais sérias”

Uma notícia está sendo destaque nesta quinta feira (13). Em um documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), um grupo de advogados acional o órgão pedindo o afastamento do presidente Jair Bolsonaro, sob alegação de “falta de empatia” na atuação contra a covid-19, o que demostra “características de doenças mentais sérias”.

No documento entregue, os advogados alegam que diante das omissões e comportamente de Bolsonaro, o Brasil se encontra em um situação grave e preocupante, “que abala e frontalmente contraria os valores, princípios e regras estabelecidos pela Constituição, bem como a integridade e a dignidade, os deveres e responsabilidades atinentes ao cargo e à função de titular do Executivo”.

Além disso, o documento evidencia que mesmo com as representações e referencia à possibilidade de impeachment – no qual houve diversos pedidos para que a camara autorizasse-, o presidente mostrou alguma reação ou mudança na sua conduta como líder do país.

“Continua a dar mostra visível de incapacidade para realizar as atribuições que lhe impõe a Constituição, portanto de fazer executar os mandamentos estabelecidos pelo titular da soberania, o povo brasileiro, por meio de seus representantes, seja, constituintes, sejam legisladores, nas leis que regem o país. Essa incapacidade se apresenta no nível da razão, da experiência e da sensibilidade, três aspectos do ser humano que parecem estar ausentes naquele que ocupa tão importante cargo”, diz um trecho.

Para os juristas, Jair Bolsonaro “faz pouco caso de cidadãos e cidadãs, não apenas em manifestações de ódio, desprezo e preconceito”.

“Tais fatos, assim como a crueza ou desumanidade de suas palavras, ações e omissões, são sinais evidentes de incapacidade do presidente atual de compreender as responsabilidades de sua função, a realidade que o cerca, no sentido de obstaculizar seu dever de governar o país, indicando ser portador de doença ou mal que o inabilita para o exercício do cargo e das funções que lhe são atinentes”.

 

Da Redação do Acontece na Bahia