Economista suspeito da morte da dubladora Christiane Louise ficou dois dias com o corpo dela em apartamento até ocultá-lo

Uma notícia está sendo destaque neste domingo (15). O caso acerca da morte da dubladora Christiane Louise de Paula da Silva ganhou um capítulo. Isso porque a dubladora, na verdade, foi assassinada e a suspeita é de que tenha sido o amigo que ela estava acolhendo na sua casa, o economista Pedro Paulo Gonçalves.

A dubladora foi morta em torno do último dia 20 de julho e teve o seu corpo ocultado pelo economista e a mãe dele. As investigações também apontam que os dois chegaram a passar  dois dias com o corpo de Christiane antes de oculta-lo.

A prisão temporária de Pedro Paulo foi autorizada pela Justiça e na última sexta-feira (13) ele foi detido. Na delegacia, ele confessou o crime e alegou ter agido em legitima defesa. Porém, essa versão foi refutada no inquérito policial.

Eliane Gonçalves, mãe do economista, foi apontada como cumplice do filho, o ajudando a esconder o corpo em uma área de vegetação de Grumari, Rio de Janeiro.

Os restos mortais da dubladora foram encontrados envoltos por lençóis e sacos plásticos. Ela foi encontrada no dia 22 de julho, mas a pericia considera que a a morte tenha acontecido dois ou três dias antes.

Os investigadores descobriram que além de passarem dois dias com o corpo de Christiane, eles ainda chegaram a sair para beber no bairro da Zona Sul, vivendo a vida normalmente.

A suspeita é de que a motivação tenha sido “patrimonial”, ou seja, Pedro Paulo e a mãe pretendiam se apossar dos bens da dubladora. Também foram encontrados computadores e celulares de Christiane na casa da mãe do economista.

Pedro Paulo e a dubladora se conheceram há quatro anos em uma clínica psiquiátrica e viraram amigos desde então. Ultimamente ele estava morando na casa dela pois estava passando crises. Christiane é dubladora desde 1994,  e deu voz a personagens como Margarida, da Disney.

 

Da Redação do Acontece na Bahia