Dentista é encontrada sem vida e família acusa oficial Polícia Militar da Bahia de feminicídio

Uma notícia tem sido destaque nas redes sociais nesta quarta-feira (24). A dentista Ana Luiza Souto Dompsin,25 anos, foi encontrada morta com um tiro na nuca em sua própria casa em Divisa Alegre, município que fica entre a Bahia e Minas Gerais. O incidente aconteceu no final de noite da segunda-feira (22), e está sendo investigado pela Polícia Civil que tem pela frente duas versões a serem ponderadas: suicídio ou feminicídio. O namorado da dentista que é oficial da Polícia Militar da Bahia é apontado pela família de Ana Luiza como autor de feminicídio. 

A Polícia Militar mineira foi acionada depois de informações de uma mulher baleada dentro da própria casa. No local, a mulher havia sido encontrada sem vida pelas equipes da polícia. O namorado da jovem estava sentado na cama quando Ana atirou contra a própria cabeça segundo sua própria versão. Diante da ocorrência, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), esteve no local, mas a dentista já estava sem vida.  

Por meio das redes sociais, a irmã de Ana Luiza, Andréa Dompsin disse não acreditar em suicídio: “O assassino está preso, mas alega que foi suicídio. O laudo do IML [Instituto Médico Legal] não constatou vestígios de pólvora nas mãos dela e ninguém consegue se matar com tiro na própria nuca! Lutamos para que o assassino continue preso e que se faça Justiça”. O namorado de Ana Luiza é um tenente, lotado na 80ª Companhia Independente (CIPM/Cândido Sales).  

A irmã de Ana Luiza afirmou que ela era “uma moça doce, alegre, dentista apaixonada pela profissão, cheia de vida e com um futuro brilhante pela frente”. A dentista trabalhava no município de Divisa Alegre, que decretou luto oficial de três dias. Ana Luiza estudava em Vitória da Conquista, município da Bahia.  

Segundo informações da Polícia Militar da Bahia, o namorado de Ana foi liberado após prestar depoimento. Informou ainda que os namorados estavam no mesmo quarto quando aconteceu o incidente e que a arma do oficial foi recolhida para ser periciada. 

Da redação do Acontece na Bahia