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Caso Henry: Perícia aponta 23 lesões por ‘ação violenta’ no dia da morte; perita acredita que garoto apanha todos os dias

O caso do garoto Henry, que chocou o Brasil, tem gerado mais desdobramentos nesta segunda-feira (12). Após a reconstituição da morte do garoto Henry Borel, os peritos responsáveis pelo caso descartaram “a possibilidade de um acidente doméstico (queda)”, que foi apontado como a causa da morte após o exame de necropsia no corpo do garoto.

Nesse contexto, os profissionais encontram 23 lesoes espalhadas pelo corpo de Henry. As feridas “apresentavam características condizentes com aquelas produzidas mediante ação violenta (homicídio)”.

Dentre as lesões encontradas, as principais foram, a laceração no fígado, danos nos rins e a hemorragia na cabeça.

“Não há a menor hipótese de ele ter caído, quer seja da cama, quer seja da poltrona, quer de uma estante, que tem 1,20 metro de altura”, frisou Denise Gonçalves Rivera, perita criminal da Polícia Civil do RJ que está a frente do caso.

“Fizeram todas as medições e viram que, em nenhuma dessas circunstâncias, ele teria essas lesões que a necropsia apresentou”, completou.

O laudo apontou também lesões de alta e baixa energia decorrentes de agressões. De acordo com a reconstrução do caso, a mãe de Henry, Monique Medeiros, afirmou que o garoto acordou três vezes com o barulho da televisão da sala, onde o casal assistia uma série.

“É possível que Henry tenha sido agredido cada vez que ele ia reclamar”, afirma a perita.

Da redação Acontece na Bahia.