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Brasileiro morto em acidente será sepultado na Califórnia

Na última quinta-feira (26), o radialista Tony Fernandes ficou gravemente ferido depois que a caminhonete que ele dirigia capotou diversas vezes em Pittsburg (CA). Ele foi levado ao hospital local, onde foi mantido em coma induzida, mas não resistiu e sofreu morte cerebral no domingo (29). Antes de ter imigrado, ele trabalhou como radialista na cidade de Itu (SP) e vivia nos EUA há 3 anos. As informações são do portal CenárioMT.com.

O irmão de Tony, João Campanha, informou que ele tinha diabetes e os familiares foram informados que a pressão sanguínea dele pode ter caído quando estava ao volante, fazendo com que ele perdesse os sentidos. O veículo capotou diversas vezes e Fernandes bateu fortemente a cabeça. Quando deu entrada no hospital, os médicos de plantão constataram a perde de 90% das atividades cerebrais. No domingo (29), foi declarada a morte cerebral.

A morte cerebral, também chamada de morte encefálica, ocorre quando não há mais nenhum tipo de atividade cerebral, seja elétrica (dos micro-impulsos entre os neurônios), circulatória ou metabólica (referente a utilização de oxigênio, glicose e outros nutrientes pelas células cerebrais). No entanto, é preciso que este fim das atividades seja irreversível.

No entanto, mesmo com o cérebro não mais funcionando, a medula pode ainda executar algumas funções, operando o chamado sistema nervoso autônomo, que funciona de forma inconsciente, então o corpo ainda pode ter alguns poucos reflexos e o funcionamento de alguns órgãos. Quando o paciente entra em um estado de coma em que ele não reage mais de forma alguma a estímulos externos e nem aparenta percebê-los, o médico pode começar a suspeitar de uma morte cerebral.

“Ele tinha diabetes e, pelo o que sabemos, a pressão (sanguínea) dele caiu e ele desmaiou. A caminhonete capotou várias vezes e ele bateu a cabeça”, relatou João.

“No sábado (28), (os médicos) desligaram os aparelhos por dez segundos, para ver se o pulmão dele responderia, mas não respondeu”, detalhou.

Outro irmão viajou a Califórnia para organizar o velório e sepultamento de Tony, que ocorrerão nos EUA. Os pais dos brasileiros não tiveram tempo hábil de providenciar passaportes e aplicar para vistos.

“Não daria tempo de tirar visto e passaporte e prefiro que os meus pais fiquem com a imagem dele vivo”, concluiu Campanha. “Ele realizou os sonhos dele. Todos (nós) vamos passar por isso; só podemos pedir que Deus nos conforte”.

(Fonte: Brazilianvoice)