Amargosa: Tremor de terra de magnitude 1,4 na Escala Richter é registrado na região

Uma notícia tem sido destaque nas redes sociais nesta terça-feira (4). Os moradores de Amargosa, no Recôncavo baiano estão acostumados com os tremores de terra que tem acontecido com frequência na região. De acordo com os moradores da região, o fenômeno acontece a cada oito dias e as vezes por dias seguidos se percebe. “Sempre sinto a cama estremecer de madrugada e, de dia, o chão fica vibrando como se tivesse um trator passando na porta”, comentou Duceni Ferreira, do distrito de Corta Mão, que pertence ao município.

As pessoas estão tão acostumadas com os abalos que poucos moradores perceberam o tremor de 1,4 de magnitude na Escala Richter que aconteceu nesse sábado (1º).“O tremor foi detectado pelo laboratório de sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mas não foi percebido pelos moradores. Também não aconteceram estragos, como havia acontecido em terremotos anteriores”, contou o prefeito Júlio Pinheiro. Mas não é só isso…

Segundo informações do Laboratório Sismológico (LabSis) do Departamento de Geofísica da UFRN, o abalo foi percebido às 5h26 desse sábado em Tabuleiro da Boa Vista, do município de São Miguel das Matas, na divisa com Corta-Mão, em Amargosa.“Não foi com muita intensidade, mas o chão tremeu e fez um barulho como se alguém tivesse dado um chute na parede”, afirmou Duceni que é moradora do local.

O geofísico Eduardo Menezes tem feito o acompanhamento das atividades sísmicas da região por meio do Labsis e confirmou que desde o último mês de setembro já foram registrados mais de 600 tremores na região.

O Recôncavo Baiano tem um histórico muito antigo de atividade sísmica, só que em frequências de repetições que demoram a serem observados por populares. Na região existem falhas geológicas ativas, que são responsáveis por ocasionarem esses tremores e são registrados pelos sismógrafos que mantemos operando no local”, concluiu o cientista.

Da Redação do Acontece na Bahia