A condição de moradora de rua é muito degradante e algumas pessoas nem imaginam o que essas mulheres passam no seu dia a dia. Com a chegada do período menstrual as coisas se tornam ainda mais complicadas e os absorventes são improvisados com sacos plásticos, roupas e papéis sujos e, acredite se quiser, usam até miolo de pão. Pensando nisso, estudantes do Colégio Estadual Culto à Ciência, em Campinas, resolveram tomar uma atitude.As informações são do Portal A Cidade ON.
Elas fizeram um projeto que inicialmente tinha o objetivo de criar um absorvente biodegradável e barato que pudesse ser distribuído para as moradoras de rua. Entretanto, um projeto idêntico a esse já estava sendo organizado por uma universidade no Paraná.
Então as garotas resolveram organizar o “Mulheres Invisíveis”, projeto com foco em arrecadar absorventes, mas que também aceita outros itens de higiene para auxiliar no dia a dia das mulheres moradoras de rua.
“O que mais me choca é o fato de que elas têm que se submeter a várias coisas como forma de subsistência. Muitas se prostituem para comprar comida, ou escolher entre comer ou comprar absorvente na farmácia”, disse uma das estudantes.
Ainda segundo o portal, as jovens criaram páginas nas redes sociais para divulgar e fortalecer a ideia. Elas já fizeram a primeira entrega de produtos e querem ir além disso: pretendem criar um Projeto de Lei que obrigue centros de saúde pública a distribuírem absorventes. O projeto está se ramificando, influenciando alunos, pais e professores.
